O anticoncepcional Yasmin é um comprimido revestido, de uso oral adulto, que combina a ação de dois hormônios: 3 mg de Drospirenona e 0,03 mg de Etinilestradiol. Os benefícios vão além do método contraceptivo, também tem comprovada eficácia no tratamento à retenção de líquidos de origem hormonal, combatendo também os sintomas.
Entre os diferenciais deste medicamento, podemos destacar que proporciona a redução do nível de oleosidade da pele, amenizando os cravos e espinhas na pele (deixando a pele mais bonita); inibe a ovulação e altera a secreção cervical (no colo uterino). O uso do medicamento é indicado a mulheres que buscam formas de evitar a gravidez.
É importante assinalar as contraindicações do medicamento, possibilitando uma autoavaliação. Caso identifique alguma, interrompa o uso e procure um especialista (ginecologista):
- Histórico de trombose
- Histórico de ataque cardíaco ou angina (dores no peito)
- Histórico de enxaqueca (nos casos em que for acompanhada de adormecimento em outra parte do corpo)
- Casos de doença grave no fígado
- Histórico de câncer que tenha sido desenvolvido por influência de hormônios sexuais (ex. câncer de mama)
- Pessoas com mau funcionamento dos rins
- Sangramento vaginal sem origem definida
- Casos de gravidez ou suspeita
- Alergia a algum componente do medicamento.
É importante estar atento à administração das doses do medicamento
A ingestão deve ser no período de 21 dias, observando sempre o mesmo horário. Antes de iniciar uma nova cartela, após o tempo decorrido, é importante respeitar o intervalo de 7 dias, retornando o tratamento no oitavo dia. Manter esta rotina pode evitar o chamado “sangramento de privação hormonal”, causado pela ausência de hormônios anticoncepcionais.
O “sangramento de privação hormonal” sinaliza que após o intervalo de 7 dias, ao final da cartela, a mulher demorou entre 2 e 3 dias para retomar o tratamento. Se a partir do 3º dia a cartela não for reiniciada a menstruação chega.
Fora o “sangramento de privação hormonal”, a mulher pode sangrar em outras situações:
- Escape ou sangramento do meio: pode acontecer durante o prazo de adaptação do medicamento (3 meses), na metade do uso da cartela; mesmo que o consumo seja regrado (sempre no mesmo horário, consumindo toda a cartela sem esquecer de tomar). Mas isso não diminui a eficácia do anticoncepcional;
- Nidação: pode ocorrer no meio do ciclo, quando a mulher fica grávida.
No caso de esquecimento de tomar um comprimido da cartela, tome-o assim que lembrar. O ideal é respeitar o período de 12 horas, no máximo, referente ao horário rotineiro de ingestão!
Sobre a eficácia do anticoncepcional Yasmin
Informações do fabricante (Bayer) indicam que o organismo só se acostuma com o anticoncepcional a partir da 3ª semana de ingestão, começando, de fato, o efeito contraceptivo. O cuidado na ingestão diária do medicamento contribui para a eficácia dos resultados; mesmo assim, é importante ressaltar que nenhum método anticoncepcional tem eficácia de 100%.
No caso do anticoncepcional Yasmin, o índice de falha fica em torno de 1% no período de um ano. Este resultado é esperado quando realizado o uso correto da cartela, e sem interferências, como por exemplo o uso de medicamentos que atrapalhem a absorção (os antibióticos e anticonvulsivantes) ou em casos em que a mulher tem vômito ou diarreia. Durantes esse período use “camisinha”.
Fique atenta! O seu médico precisa estar ciente de todo medicamento que estiver sendo usado junto com o anticoncepcional Yasmin, para que seja feita um acompanhamento!
O que é importante dizer sobre os efeitos colaterais!
Nos primeiros meses, naturalmente, acontece o período de adaptação do anticoncepcional Yasmin (pode durar de 3 a 4 meses). Nesta fase inicial é comum a mulher sentir náuseas, dor de cabeça, dor nas mamas, impressão de inchaço principalmente no abdômen e extremidades, acne etc.
Não se preocupe, tais sintomas são amenos e duram pouco tempo! Não desista no medicamento, se for o caso de os sintomas se intensificarem ou persistirem procure um médico e agende uma consulta. A avaliação é importante nessas situações.
Considerado um dos anticoncepcionais mais recomendados pelos ginecologistas, o Yasmin, além de todos os benefícios, causa pouco efeito colateral.
Benefícios do anticoncepcional Yasmin
- Previne a gravidez
- Reduz os sintomas da TPM
- Trata a acne
- Previne a síndrome do ovário policístico
- Diminui a retenção de líquido e o inchaço
- Tem baixa dosagem hormonal.
Entendendo diferença entre os anticoncepcionais Yasmin e Yasmin 21 + 7
Numa abordagem simples, o anticoncepcional Yasmin 21 + 7 foi desenvolvido para prevenir o esquecimento do uso do medicamento. Com isso, a mulher terá a opção de comprar o medicamento em uma cartela contendo 21 comprimidos revestidos mais 7 comprimidos brancos.
No caso de adotar a versão com 28 comprimidos, o processo é o mesmo: tomar um comprimido por dia (durante 21 dias) e, ao final, no que seria a pauta de 7 dias, a mulher vai ingerir os comprimidos brancos. Ou seja, não haverá interrupção na ingestão de comprimidos, que devem estar no final da cartela. No oitavo dia, deve retomar o uso dos comprimidos revestidos.
Ambos têm a mesma eficácia, desde que sejam tomados corretamente e sem interrupções; além do mesmo efeito colateral!
O uso contínuo do anticoncepcional Yasmin não impossibilita ou dificulta a reprodução da mulher. Pois o medicamento não se acumula no organismo. Caso queira engravidar, em situações normais, é só interromper a utilização e aguardar alguns meses para o resultado do exame de gravidez. Mas, o tempo pode variar de acordo com a pessoa, existem relatos de mulheres que ficaram grávidas logo no primeiro mês depois de interrompido o uso.
Fica a dica! Só interrompa o uso do medicamento se quiser engravidar ou quando houver uma direção médica. É importante relembrar que nenhum mecanismo anticoncepcional tem 100% de eficácia. Existem procedimentos indicados para os casos de esquecimento, mas somente amenizam os danos.
Mesmo usando diariamente o anticoncepcional Yasmin, e cumprindo a rotina à risca, pode acontecer a gravidez! O uso da “camisinha” é uma questão de consciência, e é muito importante, inclusive na prevenção dos riscos de contaminação com doenças sexualmente transmissíveis.
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